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26 de jun. de 2010

Conhecendo Bronckart - Conferência de abertura do VI Congresso de Linguagem e Interação - São Leopoldo - RS.






Eis o homem do Interacionismo sociodiscursivo...E digo: quem for vivo veja as consequências das declarações bombásticas deste homem a respeito de Bakhtin e de seu Círculo. Se for, que seja.Mas que prove.Se não for, que seja realmente prudente. Quem viver verá!

18 de jun. de 2010

Essas meninas... Oh tchê!!!!

AMIGOS.
 (Vinícius de Moraes)

 Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
 Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
 A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor.
 Eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
 E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
 Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências.
 A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
 Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
É delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
 E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí.
 E me envergonho, porque essa minha prece é em síntese, dirigida ao meu bem estar.
 Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
 Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
 Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer.
 Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que não desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
 A gente não faz amigos, reconhece-os.

 Com o meu carinho!

Só Vinícius pra me ajudar...
Rsrsrsrs
Beijos.

Para refletir sobre dialogismo, gênero e interação.

" O conceito de dialogismo, vinculado indissoluvelmente como o de interação, é assim a base do processo de produção dos discursos e, o que é mais importante, da própria linguagem: para o Círculo, o locutor e o interlocutor têm o mesmo peso, porque toda enunciaçãi é uma 'resposta', uma réplica a enunciações passadas e a possíveis enunciações futuras, e ao mesmo tempo uma 'pergunta', uma 'interpelação' a outras enunciações: o sujeito que fala o faz levando o outro em conta não como parte passiva mas como parceiro - colaborativo ou hostil - ativo".

Uma boa indicação!!!
Uma excelente leitura!!!


SOBRAL, Adail. Do dialogismo ao gênero: as bases do pensamento do círculo de Bakhtin. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009.